Eu escrevo receoso: o inferno, pra mim, é a repetição!
Não sei se me refiro ao tema ou a escrita em si. Fato é que eu não me encontro em estilo – porque falo do obvio e vivo o obvio, mas eu o mascaro (e a minha vida) com a realidade e daí nascem os registros.
Neste sentido os meus traumas são assunto corriqueiro porque quanto mais eu os rumino, mais eu me machuco e me saboto. E como saída – quase que por desespero, eu odeio os outros porque, por mais próximos que eles sejam, ou mais próximos que eles estejam, eles não são eu.
Talvez por isso a saída mais comum do inferno é deixar outro no seu lugar – mesmo sem saber.
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