14.8.09

Possibilidades

Eu aprecio o torpor por sua câmera lenta.
Hoje celebramos o aniversario da Lu. Pra falar a verdade eu estou em câmera lenta e ela caída do lado do vaso. Não sei quando um de nos sairá do transe.
Complicado escrever quando ao mesmo tempo a mente borbulha de pensamento e a mente reage em câmera lenta. Acho que o torpor vale a pena. Hoje foi álcool. Amanhã eu não sei o que...
Não sei se é necessário relatar a festa e se vale a pena contar os efeitos do álcool: as coisas que se dizem, as coisas que se fazem... tudo é destinado ao limbo quando a luz do sol. Eu, com certeza, não me arrependo – eu só me questiono ate aonde o que se fez vale a pena ser comentado. E em vez de qualquer coisa, eu os relato em um blogger.
Bem, acho que agora vale a pena ver se a minha irmã tem condições de se deitar na cama. Não sei com ela se sente. Alias, não sei por que as pessoas se submetem a estados em que elas não tem controle de si mesmas. Mas não é o caso: ela é dona da vida dela e acarreta com as conseqüências dos atos. No momento eu tenho que ver se ela esta bem – ou em que grau de maudade ela se encontra.
...eh uma pena: tantas coisas ditas que não vão ser mencionadas novamente. Talvez nunca mais!
E eu me confesso triste não porque coisas não mais serão exploradas, mas porque tais coisas podem sequer não mais acontecerem. Torpor nao exige do vernáculo....