1.11.08

Balas Perdidas/Compacto

Ontem eu senti falta da minha vida no Brasil pela primeira vez desde que eu decidi viver outra vida. Eu percebi que a grama não é mais verde do outro lado e que eu repito os mesmos padrões de racionalziação. Eu pensei que a minha persona byroniana tivesse evoluido para outra coisa – o que quer que essa outra coisa fosse... Mas as comparações não cessam – mesmo quando eu as confronto com um argumento convincente.... Penso que a vida continua me empurrando enquanto eu estou empacado num ponto qualquer... deve ser isso o que se chama “viver”. É um círculo vicioso: quando você não quer se destruir, é mais seguro procurar rapidamente por um motivo pra não ser pego de surpresa por uma bala perdida. Aliás, não existem balas perdidas: se elas te acertam, elas eram pra você – mesmo que indiretamente.

Cavando

Eu queria dizer que ela herdou tudo o que ela odeia na mãe dela: principalmente a intolerancia! E que a mãe superou – ou transferiu esses hábitos. E lembrando da mãe, eu tenho vontade de chorar porque eu morro de saudades e quero colo. Morro de pena dos pés-de-galinha e da barba branca do meu pai. E eles pensam que eu sou forte ou desinteressado porque eu não os procuro – mas eu confesso um segredo: é apenas um mecanismo de defesa. Eu não quero chorar... Mas é o colo deles queeu quero, e ele não me entende: eu sinto falta do colo dos meus pais! Eu apenas não quero transferir a minha carência pra outro lugar, e chorar quando eu sentir falta. Eu só queria ser auto-suficiente!

Ampulheta

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M a d o n n a
S t o n e h e n g e
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P e d r a d e R o s e t a
A s S e t e M a r a v i l h a s