16.3.07

A Felicidade....

Somente agora eu entendi que a felicidade vicia. Eu sempre acreditei que toda pessoa seria suscetível a um tipo de droga: uns viciam-se em álcool, outros em cocaína, outros em drogas mais pesadas. Eu já experimentei de um quase tudo, mas parei antes que eu encontrado pela droga que finalmente me viciasse... mas eu achava que apenas as drogas viciassem – ou, quem sabe, eu tinha um conceito muito estereotipado de drogas?

...até então eu nunca tinha pensado na felicidade como uma droga! Sim, droga, porque proporciona prazer em doses devidamente provocadas, causa dependência e requer quantidades cada vez mais intensas para proporcionar o mesmo prazer. E por causa disto vive-se perigosamente porque muitas pessoas acreditam que o objetivo da vida seja ser feliz... mas esse assunto já me cansou. Já tenho o meu conceito de felicidade. Só que agora, não sei ainda muito bem como, vou ter que colocá-la no mesmo patamar que a esperança.

Ai... eu tinha outra coisa completamente diversa do que eu escrevo agora, preparada em minha cabeça. Queria falar de... ah, não sei mais sobre o que eu queria falar. Acho que “a felicidade” se apossou de mim e quer ser examinada outra vez. Sim, outra vez. Interessante como esse tema me persegue e cada vez mais me surpreende! A felicidade está sempre me procurando pra conversar... Opa! Calma lá! Isso ta ficando sério porque eu sempre acreditei que a felicidade fosse um objetivo humano, uma coisa boa demais – mas agora estou outra vez perto de Nietzsche! Se não e a felicidade que eu devo almejar, o que será? Será que o problema com ela e que eu considero a felicidade boa demais? ...mas pra mim também?!