26.4.10

O meu Sonho!

Antes de tudo, lembrar dos meus sonhos é algo inusitado. Quase que um omen em si mesmo. E hoje eu sonhei com os meus ídolos: eles não morreram, afinal. Acontece que eles adotaram um low profile extremista.

No sonho eles não resistiam e emergiam dos disfarces, deliciando os transeuntes desavisados que os confundiam com wannabes – e eles não se importavam porque, no meu sonho, eles amavam arte, e não a fama.

Eu não sei exatamente qual era o meu papel no sonho, mas nós nos reconheciamos e eles falavam comigo quase que de igual pra igual.

Eu não sei se devia, mas eu fiquei triste quando acordei – talvez porque não quisesse que chegasse ao fim. Talvez eu ficasse triste porque eu queria escrever os detalhes do sonho – apesar de saber que contar um sonho é proibido. Ou eu ficava triste porque aquele sonho era o meu sonho

(...)

Eu me prendi ao sonho pelo máximo que eu pude. E de tão qerido, despedi-me em voz alta, quase que me desculpando: eu ainda não sei a diferença entre sonho e faz-de-conta....

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