22.12.06

Tempo, tempo, tempo, tempo.

A realidade é que cada pessoa vive num tempo diferente, segundos – até minutos, distantes uma da outra. Aconteceu isso comigo esses dias: eu tinha um compromisso às 16h00; mas no meu relógio já eram 16h05, no do meu pai ainda eram 16h01, a catedral marcava 16h03 e o elevador dizia que eram 16h04 – o relógio do carro marcava 15h01, e fui recebido com um sorriso de meia-boca e um abraço simultâneo à frase: “Pontualidade britânica!” E eu odeio quando não acompanham meu tempo, meu Deus! Pra mim é como ouvir quadros sendo aranhados o tempo todo, quando alguém não sabe o que eu já sei. Pra mim, eu sou sempre pontual... chego sempre na hora em que eu devo chegar – quando não desisto de ir, na metade do caminho. Meu intervalo de sincronia é o meu próprio ponto de referência. E por que essa preocupação com o meu êxodo pessoal? Tem sempre alguém ou alguma coisa indo e vindo que eu posso me dar ao luxo de praticar estática de vez em quando – brincar de faquir!

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