10.11.11

Jackyl-and-Hydeness

Eu caí na armadilha que a minha fantasia criou: uma idée fixe onde o latino asfixiante tirava a liberdade do pobre idealista. Mal sabia eu que o idealista gritava por socorro...
Quantas vezes eu vou ter que entender que eu não aprendo e que eu me encontro na mesma situação de psicólogo de beira de estrada promovido a elefante branco no fim das contas? Não antes de ser taxado de condescendente, claro! E por que a culpa? Ah, a dolce culpa, máxima culpa! O envolvimento emocional e o quase pavor de pivotar uma separação...
Eu que falho em ver a complexidade dos problemas do mundo ou o mundo que se recusa a simplificar as coisas? Por que quando uma parte está certa a outra automaticamente é considerada a errada? Rótulos outra vez? Ou eu que insisto em enfiar a mão em colmeia? Perguntas... Perguntas.... Eu as respondo todas e depois me esqueço das respostas ou a fórmula se demonstra cíclica em dado ponto! E por que eu atraio os problemáticos? E por que as pessoas se abrem e mostram as suas fraquezas pra mim?
Eu não me escancaro e vomito os meus problemas na frente dos outros! Eu não, eu me digno a responder que estou bem quando me perguntam como estou.... Quando perguntam! E que bom que não perguntam!




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