Seria uma forma interessante de comemorar o meu centésimo post podendo dizer que eu tenho um ar de escritor decadente... mas eu não acho que eu tenha essa cara não. Queria ter. Queria ser mais boêmio, desleixado, infame, desonesto – só pra escrever desnudo de preconceitos. É uma pena não sê-lo – e eu culpo ao Sr. José Cardoso e à dona Maria Custódia por terem me criado num lar sadio e cheio de outras muitas virtudes. (o que são virtudes, afinal?)
Pois bem, eu queria ganhar a vida escrevendo. Talvez, assim, eu teria esse ar de escritor decadente quando estivesse em minhas entressafras de inspiração, em que, entre um cigarro e outro (eu não fumo!!!), eu sentaria numa beira de calçada qualquer, observaria as pessoas e começaria a escrever sobre nenhuma delas, mas sobre todas ao mesmo tempo. Seria uma escrita quântica, algo que representasse a teoria das cordas, mas em português simples pra emoções complexas e sem muita ação.
Eu seria um homem feliz, creio eu, se eu ganhasse a vida escrevendo. Acontece que os depressivos são felizes quando têm motivos pra chorar – e por isso eu não escrevo pra ganhar a vida – ou talvez não tenha mesmo é talento. (De vez em quando eu me divirto me analisando, caindo nas armadilhas do meu inconsciente – às vezes indo pelo caminho correto, outras apenas me distraindo)
Mas, enfim, cheguei ao centésimo post!
Cheers!
...juro que pensei que meu interesse não passaria do quinto!
Pois bem, eu queria ganhar a vida escrevendo. Talvez, assim, eu teria esse ar de escritor decadente quando estivesse em minhas entressafras de inspiração, em que, entre um cigarro e outro (eu não fumo!!!), eu sentaria numa beira de calçada qualquer, observaria as pessoas e começaria a escrever sobre nenhuma delas, mas sobre todas ao mesmo tempo. Seria uma escrita quântica, algo que representasse a teoria das cordas, mas em português simples pra emoções complexas e sem muita ação.
Eu seria um homem feliz, creio eu, se eu ganhasse a vida escrevendo. Acontece que os depressivos são felizes quando têm motivos pra chorar – e por isso eu não escrevo pra ganhar a vida – ou talvez não tenha mesmo é talento. (De vez em quando eu me divirto me analisando, caindo nas armadilhas do meu inconsciente – às vezes indo pelo caminho correto, outras apenas me distraindo)
Mas, enfim, cheguei ao centésimo post!
Cheers!
...juro que pensei que meu interesse não passaria do quinto!
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