Houve uma época em minha vida em que eu não era convidado para jantares. Mas a razão pela qual eu não era convidado me incomodava mais do que a minha ausência propriamente dita, naqueles jantares. Hoje eu sei o motivo pelo qual eu não era convidado e, como bom ser humano, eu me arrependo – mesmo que o motivo fosse importante para mim, naqueles tempos.
Eu me pergunto, atualmente, se realmente pode ser definido como autenticidade, a aceitação do passado como veículo para o presente - talvez nem veículo, mas razão pela qual as bifurcações eram como elas se davam. Quer dizer: antes eu cria que se envergonhar do passado era admitir que o presente não é apropriado, já que, adiante, envergonhar-se-á do que, hoje, é tão importante.
Por este motivo eu não sei se me sinto pior por não ter sido convidado para estes jantares ou se por esposar o motivo. No entanto, hoje em dia, no fim das contas, nem as pessoas da sala de jantar, nem o motivo e nem mesmo os jantares estão mais na minha vida, e eu me pergunto: em quando eu me envergonharei desta exata reflexão?
P.S.: Não era isso que eu ia escrever hoje...
Eu me pergunto, atualmente, se realmente pode ser definido como autenticidade, a aceitação do passado como veículo para o presente - talvez nem veículo, mas razão pela qual as bifurcações eram como elas se davam. Quer dizer: antes eu cria que se envergonhar do passado era admitir que o presente não é apropriado, já que, adiante, envergonhar-se-á do que, hoje, é tão importante.
Por este motivo eu não sei se me sinto pior por não ter sido convidado para estes jantares ou se por esposar o motivo. No entanto, hoje em dia, no fim das contas, nem as pessoas da sala de jantar, nem o motivo e nem mesmo os jantares estão mais na minha vida, e eu me pergunto: em quando eu me envergonharei desta exata reflexão?
P.S.: Não era isso que eu ia escrever hoje...
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