Minha casa? Meu objetvo de vida? Minha relacao com o deus? Minhas escolhas? Meus semelhantes? Minha identidade? Minha afiliação: todos amorfos, indefinidos.
Nada é claro. Nada é conclusivo. Nada é direto. E eu não me sinto aceito.
Nada é confirmado. Casa é lugar nenhum, e eu nunca precisei me esforçar de verdade.
Eu me desfiz do material pensando que eu ficaria mais leve e joguei muitas coisas fora, mantendo apenas fotos e livros e outras coisas que eu preciso esculpir em algo consistente e pacífico pra mim, como a minha tatuagem, meus amigos no coração, o cheiro da casa dos meus pais e a certeza de que eu fiz parte de algo. O senso de mim mesmo, um (des)propósito definido, minhas raízes procurando e o desejo de ser limbo nunca mais...
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