As vezes penso que eu não posso seguir adiante se eu não fazer o que eu devo fazer. Essa sensação seria uma espécie de cardecismo em vida – sim, faz sentido, já que eu morro varias vezes em vida. E vendo Felicity eu me lembrei, com muita mágoa, que, pelos motivos errados, eu não fiz faculdade fora de casa, e que eu gostaria de ter estudado longe... foi quando o Izalty me perguntou: “e o que você está fazendo aqui na Inglaterra, Leo?”
Pode soar plano, mas parece que eu vim pra Inglaterra porque eu não fiz faculdade fora. Não sei que nome dar a essa sensação, mas parece que pode fazer parte do meu crescimento, ficar longe de casa. Digo “meu crescimento” porque outras pessoas precisam de outras coisas para valorizar a vida. Eu fico feliz por não ter que ser atropelado por um ônibus, mas me pergunto sempre: “o que eu vim fazer aqui?” E me pergunto, também: “o que mais que eu não fiz, ou deixei incompleto, e que eu terei que fazer? E como eu o farei?”
Afinal, pessoas que se encontram seguem um objetivo ou uma obrigação?
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